Rafael Nadal, Novak Djokovic e Roger Federer confirmaram hoje o seu favoritismo e qualificaram-se para a terceira ronda de Roland Garros, segundo ‘major’ da temporada, num dia em que a número um mundial Ashleigh Barty desistiu lesionada.

A jornada de hoje arrancou com a inesperada desistência da australiana Barty, devido a uma lesão na anca esquerda, no ‘court’ Philippe Chatrier, onde o suíço Roger Federer se exibiu a um bom nível para eliminar o croata Marin Cilic, em quatro ‘sets’, pelos parciais de 6-2, 2-6, 7-6 (7-4) e 6-2, em duas horas e 35 minutos.

O antigo número um mundial, que está a jogar apenas o terceiro torneio da época, após uma ausência de mais de um ano, na sequência de duas cirurgias ao joelho direito, cedeu uma partida, mas, ainda assim, conseguiu recuperar e 'selar' a qualificação para a terceira ronda na 'catedral' da terra batida, onde venceu em 2009.

“Penso que foi um bom encontro para mim. Um pouco de altos e baixos nos segundo e terceiro ‘sets’. O positivo foi ter saído de um encontro destes a perceber o porquê de alguma irregularidade e depois fui capaz de atingir um nível sólido no terceiro, quando as coisas estavam a complicar-se para o meu lado. Fui capaz de subir um pouco o nível, acompanhá-lo e depois descolar e penso que isso deu-me muita confiança”, explicou Roger Federer.

Aos 39 anos e com 20 títulos do Grand Slam no palmarés, Roger Federer está de volta a Paris, onde não marcava presença desde 2019, para defrontar agora o esquerdino alemão Dominik Koepfer, que eliminou o norte-americano Taylor Fritz, 'carrasco' do português João Sousa na primeira ronda, por 6-3, 6-2, 3-6 e 6-4.

Ao contrário do helvético, número oito do mundo, o sérvio Novak Djokovic, líder do ‘ranking’ ATP, 'carimbou' facilmente a continuidade em prova, ao bater o uruguaio Pablo Cuevas (92.º ATP) em três sucessivos ‘sets’, pelos parciais de 6-3, 6-2 e 6-4, em duas horas e seis minutos.

“Estou a jogar bem, sinto-me lindamente. Estou preparado para ir longe neste torneio. Espera-se que vá ser o caso. Mas vou pensar encontro a encontro e até agora os dois desafios que joguei foi com uma qualidade elevada”, defendeu o campeão de Roland Garros, em 2016.

Consumado o triunfo, Djokovic, de 34 anos, vai medir forças na fase seguinte com o lituano Ricardas Berankis (93.º ATP), com quem nunca perdeu nos três encontros anteriores, após a vitória deste ante o australiano James Duckworth, por 7-5, 2-6, 7-6 (7-4) e 6-0.

A fechar a sessão noturna no ‘court’ Philippe-Chatrier, o esquerdino e 13 vezes campeão do ‘major’ parisiense, Rafael Nadal, precisou de duas horas e 15 minutos para ultrapassar o francês Richard Gasquet, com os parciais de 6-0, 7-5 e 6-2.

Na terceira jornada, o número três mundial, que persegue no pó de tijolo o 21.º título do Grand Slam da carreira e celebra hoje o 35.º aniversário, vai ter como adversário o britânico Cameron Norrie (45.º ATP), responsável pela derrota do sul-africano Loyd Harris, por 4-6,6-3, 6-3 e 6-2.

Na competição feminina, depois de desistência de Ashleigh Barty, campeã de Roland Garros em 2019, com uma lesão na anca esquerda, quando perdia frente a Magda Linette, por 6-1 e 2-2, Iga Swiatek deu mais um passo rumo à defesa do título conquistado em 2020.

A jovem polaca, de 19 anos, que figura na nona posição na hierarquia mundial, impôs um duplo 6-1 à sueca Robecca Peterson (60.ª WTA) e garantiu um duelo com Anett Kontaveit, da Estónia, na terceira ronda, ao passo que a norte-americana Sofia Kenin (5.ª WTA), vice-campeã de Roland Garros, vai defrontar a compatriota Jessica Pegula, após ter batido hoje Hailey Baptiste, por 7-5 e 6-3.