O torneio de ténis de Wimbledon, terceiro Grand Slam da temporada, voltará a ter ‘tie break’ no quinto ‘set’, mas apenas quando o parcial atingir uma igualdade a 12-12, informou hoje a organização.
O torneio de Wimbledon, o mais conceituado do circuito em piso de relva, é o segundo dos quatro ‘major’ a ter ‘tie break’ no quinto ‘set’, à semelhança do Open dos Estados Unidos, embora na competição nova-iorquina isso aconteça aos 6-6.
Os outros dois torneios do ‘Grand Slam’, o Open da Austrália e Roland Garros, mantêm o quinto ‘set’ no formato em que o triunfo apenas é atribuído quando um jogador atingir uma diferença de dois jogos.
Em 2010, o norte-americano John Isner e o francês Nicolas Mahut protagonizaram em Wimbledon o encontro mais longo da história, de mais de 11 horas, com a vitória do primeiro após um quinto ‘set’ de 70-68.
O encontro durou 09.58 horas, até ao adiamento por falta de luz quando estava em 59-59 no quinto ‘set’, terminando no dia seguinte.
“A nossa opinião é que chegou o momento de introduzir o método do ‘tie break’ para encontros que não cheguem a uma conclusão natural e razoável no ‘set’ decisivo”, justificou o presidente do All England Club, Philip Brook, em relação à mudança hoje anunciada.
Já este ano, John Isner voltou a ter uma ‘maratona’ na meia-final de Wimbledon, perdendo ao fim de seis horas e 35 minutos diante do sul-africano Kevin Anderson, e depois de o último ‘set’ chegar aos 26-24.
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