O tenista português João Sousa regressa a Nova Iorque para tentar 'defender' os oitavos de final do US Open, quarto torneio do 'Grand Slam', que decorre, entre 26 de agosto e 08 de setembro, em Flushing Meadows.
O vimaranense, de 30 anos, atingiu há um ano, pela primeira vez, o lote de 16 finalistas de um torneio do 'Grand Slam' e, esta temporada, ambiciona chegar mais longe, recusando sentir uma "responsabilidade acrescida" para aquele que é o último 'major' da temporada.
"Isso não! Apenas dá-me novos objetivos e vontade de chegar mais além. É esse o objetivo que tenho em mente, assim como jogar a um grande nível e poder vencer encontros", assegurou o número um nacional e 43.º colocado no 'ranking' ATP, em declarações à agência Lusa.
Após a igualmente histórica presença nos oitavos de final em Wimbledon, terceiro 'major' da temporada, Sousa disputou quatro torneios (ATP 250 de Bastad e de Gstaad, ambos em terra batida, o Masters 1000 de Cincinnati e o ATP 250 de Winston Salem, em piso rápido), tendo vencido seis encontros, e desistiu do Masters 1000 de Montreal, como explica, por opção técnica, com vista ao US Open.
"Foi uma decisão tomada em conjunto, por mim e pela minha equipa, para poder trabalhar um bocadinho mais e preparar melhor o jogo em piso rápido. Trabalhámos de uma forma mais intensa e, ao mesmo tempo, tentei recuperar de algumas semanas seguidas de torneios", justificou.
No regresso a Nova Iorque, o minhoto terá como primeiro adversário o australiano Jordan Thompson (55.º ATP), que já defrontou duas vezes, ambas na primeira ronda do Open da Austrália.
Apesar de ter vencido em 2015 e de ter perdido em 2017, João Sousa mostra-se confiante para o desafio em Flushing Meadows, onde há um ano só foi travado pelo sérvio Novak Djokovic, que viria a conquistar o título pela terceira vez na carreira.
"Sinto-me bem. O meu nível de jogo ainda não está ao nível que gostava, mas espero que estes dias de adaptação em Nova Iorque, onde cheguei na última quarta-feira, possam trazer bons resultados. Foram quatro dias de adaptação", contou o tenista português, tentando encontrar "o lado positivo de ter perdido cedo em Winston-Salem".
Em caso de triunfo na estreia, João Sousa poderá encontrar Richard Gasquet ou Matteo Berrettini na segunda ronda de uma secção do quadro que inclui ainda, como possíveis adversários, Roberto Baustista Agut (terceira jornada), Nick Kyrgios ou Stefanos Tsitsipas (oitavos de final).
"Espero conseguir jogar a um grandíssimo nível, como já o fiz este ano, em várias semanas. Esse é o objetivo que temos em mente. O US Open é um torneio que todos gostaríamos de jogar bem e vencer rondas. 2018 foi um ano muito bom, consegui jogar a um grande nível e espero, este ano, estar à altura da exigência que um torneio destes requer e do desafio", finalizou.
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