O tenista João Sousa é o único português a disputar o quadro principal de Wimbledon, terceiro torneio do Grand Slam, e vai tentar superar o melhor registo de sempre na relva londrina, a terceira ronda disputada em 2016.

João Sousa, número 66 do 'ranking' ATP, estreou-se no ‘major’ britânico em 2011, mas só passados três anos conseguiu a qualificação para o quadro principal.

Depois de ter sido derrotado na primeira eliminatória pelo suíço Stan Wawrinka, então top-5 mundial, em 2014 e 2015, o vimaranense viria a disputar a terceira ronda no ano seguinte, alcançando o seu melhor resultado de sempre no All England Club.

Eliminado, na altura, pelo checo Jiri Vesely, após as vitórias sobre o russo Dmitry Tursunov e o norte-americano Dennis Novikov, João Sousa não voltou a superar a ronda inaugural do torneio que vai decorrer, entre 1 e 14 de julho.

Esta época, apesar de teoricamente favorito para o encontro de estreia com o jovem britânico Paul Jubb (472.º ATP), que recentemente se tornou campeão universitário nos Estados Unidos, o vimaranense, de 30 anos, terá como possível segundo adversário o croata Marin Cilic (13.º ATP), finalista de Wimbledon em 2017 e vencedor do US Open em 2014.

A favor de João Sousa abona o facto de ter ganhado recentemente três encontros na relva do ATP 500 de Halle, antes de ceder perante o jovem croata Borna Coric (14.º ATP), em três renhidos ‘sets’, e a ambição de tentar ultrapassar a terceira ronda em Wimbledon, depois de ter atingido os oitavos de final do US Open, em 2018.

Além da prova individual, João Sousa vai juntar-se a Leonardo Mayer na competição de pares. A dupla luso-argentina, que este ano chegou às meias-finais do Open da Austrália, naquele que foi um feito histórico para o ténis nacional, tem encontro marcado com os britânicos Daniel Evans e Lloyd Glasspool, que receberam um ‘wild card’.