Portugal calhou no “grupo mais difícil” da European Golden League de voleibol, defendeu hoje o selecionador Hugo Silva, referindo-se à Turquia, Bielorrússia e República Checa.

“Integramos o grupo mais difícil, pois estão aqui as equipas que ou ganharam ou foram às finais das últimas edições da prova, o que desde logo dá para perceber as muitas dificuldades que vamos ter, mas acredito que os adversários vão pensar o mesmo, até porque vão defrontar a única seleção invencível na qualificação, a par da Bulgária”, disse o técnico.

Nesta ‘poule’ C, Hugo Silva referia-se sobretudo à Turquia (campeã em 2019) e Bielorrússia, vice-campeã da prova e equipa que Portugal venceu, por 3-2 e 3-1, na fase de qualificação para o EuroVolley2021.

O selecionador não pode contar com os influentes Hugo Gaspar e André Lopes, enquanto Alexandre Ferreira só jogará o segundo torneio, em Santo Tirso, pelo que, além do “apuramento”, o objetivo da participação passa por “dar oportunidade aos menos utilizados de mostrarem o porquê de estarem numa seleção como a de Portugal”.

“Espero que todos aproveitem ao máximo o que é jogar ao mais alto nível uma competição internacional e assim colocarem-me mais problemas na escolha dos jogadores. Sendo a meta a vitória em cada jogo, entendo que deve ser dado tempo para quem vai ser lançado agora poder amadurecer e com tranquilidade ir atrás do que sempre ambicionamos, que é lutar pelos primeiros lugares em cada competição”, complementou o treinador.

Portugal ganhou a prova em 2010 e em 2018, da última vez em que participou, foi quarto.

Apuram-se para a ‘final four’, entre 18 e 20 de junho, em Kortrijk, a seleção da Bélgica, como país organizador, bem como os primeiros classificados de cada grupo: o vencedor ganha 125.000 euros.