A seleção portuguesa de voleibol partiu hoje para o Cairo, onde de sexta-feira a domingo decorre o terceiro e último torneio da fase intercontinental do Grupo 2 da Liga Mundial, com o anfitrião Egito, Eslovénia e Finlândia.

O selecionador Hugo Silva, que ainda não pode contar com o central Marcel Gil, a recuperar de uma entorse na tibiotársica direita contraída no jogo com o Japão, em Poprad, na Eslováquia, manteve os mesmos 12 jogadores de que dispôs em Ceske Budejovice, na República Checa.

Filip Cveticanin e Phelipe Martins (centrais), Alexandre Ferreira, Afonso Guerreiro, Lourenço Martins, João Simões e João Oliveira (zona 4), Marco Ferreira e Valdir Sequeira (opostos), Tiago Violas e Miguel Tavares Rodrigues (distribuidores) e Ivo Casas (libero) são os eleitos.

No terceiro e último torneio da fase intercontinental (Grupo H2), a realizar no Cairo, Portugal defronta na sexta-feira a Finlândia (pelas 13:00 em Lisboa), no sábado o anfitrião Egito (20:30) e no domingo a vice-campeã e líder do Grupo 2 Eslovénia (13:00).

Portugal ocupa presentemente o 11.º e penúltimo lugar do Grupo 2 da Liga Mundial, com os mesmos quatro pontos do Egito (12.º), e soma cinco derrotas e uma vitória, alcançada frente ao Japão (3-2), no Grupo B2, realizado em Poprad.

Embora a seleção portuguesa, caso vença os três jogos que faltam pela margem máxima, ainda possa matematicamente atingir a ‘final a quatro’, a disputar em Gold Coast, na Austrália, está mais perto de lutar com o Egito pela fuga à despromoção ao Grupo 3 da Liga Mundial.

Na edição de 2016 do Grupo 2 da Liga Mundial, Portugal, que foi anfitrião da ‘final a quatro’, em Matosinhos, sagrou-se vice-campeão, na final disputada com o Canadá, que ascendeu ao Grupo 1.

A ‘final four’ do Grupo 2 é disputada pelos três melhores classificados da fase intercontinental - neste momento destacam-se Eslovénia, Holanda, Eslováquia e Japão - e pelo país organizador, que será a Austrália, e decorre de 23 a 25 de junho.