A seleção portuguesa feminina de voleibol disputa no sábado com a Suécia, em Lund, a final da European Silver League, discutindo pela primeira vez um título internacional, que garante a qualificação para a Golden League de 2023.

“Temos de perceber que estamos a falar de uma seleção [Suécia] que não disputou a Silver League no ano passado e que, agora, apostou tudo para ganhar este ano e que chegou aos quartos de final do último Europeu”, disse o treinador Hugo Silva.

A final é encarada como uma espécie de tira-teimas entre as seleções, depois da vitória por 3-2 de Portugal na Suécia, na 1.ª volta do grupo único, e do triunfo por 3-2 das nórdicas em Santo Tirso, na 2.ª volta, ao fim de mais de duas horas e meia de jogo.

“Vão jogar em casa, junto do seu público e com uma jogadora [Isabelle Haak] que está entre as três melhores do mundo na sua posição. Contudo, isto não vai ser desculpa para nós, até porque assumimos claramente o que queríamos e, para além disso, ganhámos já a esta equipa e provámos que somos capazes de equilibrar o jogo”, adianta.

Hugo Silva refere que, no que toca a explorar as eventuais debilidades da equipa da Suécia, a seleção lusa terá que recorrer ao seu serviço agressivo e explorar o centro da rede, pois considera que a luta das centrais vai ser decisiva e neste ponto Portugal é superior.

“Nós não temos a Haak, mas temos a Kavalenka, a Margarida, a Maria, a Gabi, a Hurst, e é com todas que contamos para elevar o nosso jogo, pois só juntas é que vai ser possível combater esta seleção nórdica”, acrescenta o selecionador.

A libero Joana Resende destaca a importância para o voleibol português, e para o voleibol feminino em particular, o facto de a seleção estar a disputar a final, depois de atingir anteriormente a final a quatro, e lutar, pela primeira vez, por um título internacional.

“Os nossos objetivos são crescer cada vez mais no panorama do voleibol internacional. Comprometemo-nos a elevar a qualidade do voleibol feminino e a levar o nome do nosso país o mais alto possível, sendo que os resultados são fruto deste comprometimento e uma aposta crescente por parte de todos, assim como uma profissionalização maior da modalidade”, afirma Joana Resende.

Após em 2021 ter disputado a final a quatro da Silver League, depois de vencer o grupo B de qualificação – com cinco vitórias e apenas um desaire –, a seleção feminina discute, pela primeira vez, um título de uma competição internacional.

A final, a disputar no sábado, na cidade sueca de Lund, pelas 15:00 locais (14:00 em Lisboa), coloca frente a frente as duas seleções mais fortes da fase de qualificação, que terminou com a Suécia em primeiro lugar e Portugal em segundo.

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