O Sporting de Espinho defendeu este sábado, em comunicado, que o árbitro ordenou o recomeço do encontro com o Benfica, após detetar um erro na formação “encarnada” no ponto decisivo do terceiro jogo da final do campeonato português de voleibol.

«A equipa de arbitragem, após protesto do Benfica, inverteu o resultado que estava em 14-13 favorável ao SC Espinho para 13-14 favorável ao Benfica, alegando erro na formação da nossa equipa e que nós, desde já, reconhecemos como tendo ocorrido», lê-se na nota.

De acordo com a nota, os espinhenses defendem que o jogador do Benfica Rafael Vinhedo efetuou o serviço com o marcador do quinto “set” em 14-13, quando estava impedido de o fazer.

«Ora, o mesmo atleta tinha já efetuado o serviço anteriormente ao ponto conquistado pelo SC Espinho (na altura o 13-13) pelo que deveria ter existido rotação, o que não se verificou», consideram os “tigres”, que, «imediatamente após o ponto disputado», protestou.

Segundo a nota do Espinho, «após conferência, e já com a equipa do Benfica a festejar, a equipa de arbitragem e a mesa detetaram o erro e retificaram o resultado para 14-14 dando indicações para que se retomasse o encontro».

«Apesar da equipa do SC Espinho e a equipa de arbitragem se posicionarem para retomar o jogo, a equipa do Benfica recusou fazê-lo alegando não existirem condições no pavilhão para se jogar, decisão que teve a concordância do delegado ao jogo», refere.

O clube, “mantendo-se o protesto do Espinho ao último ponto disputado, assim como a decisão da mesa e equipa de arbitragem em retomar o jogo”, fica “a aguardar uma decisão urgente por parte da Federação Portuguesa de Voleibol que, face ao exposto, terá obrigatoriamente de passar pela retoma do jogo aos 14-14 do 5.º ‘set’ com serviço a favor do SC Espinho”.

No final do encontro, o Benfica festejou a conquista do título, com um triunfo por 3-2 (25-20, 20-25, 15-25, 25-22 e 15-13).