O piloto italiano Valentino Rossi, nove vezes campeão do mundo, anteviu hoje umas “próximas semanas e meses difíceis”, após a sua melhor corrida do ano (10º), na 18.ª e derradeira etapa do Mundial de MotoGP, em Valência, Espanha.
‘Vale’ ou ‘Il Dottore’, com 42 anos, colocou assim “ponto final” na sua carreira ao mais alto nível, ao cabo de 26 anos como profissional nas pistas, 432 corridas e 235 pódios – 199 na categoria ‘rainha’.
“Tenho pena de parar já. Penso que as próximas semanas e meses é que serão difíceis, especialmente em março, quando a temporada começar e eu não estiver lá. Também teria adorado um 10.º título mundial”, declarou.
Para o transalpino, “foi um fim de semana especial”, no qual “estava um pouco nervoso”, pois “pode-se imaginar o momento há muito, mas nunca se sabe como uma pessoa se vai sentir, se se consegue concentrar na corrida”.
“O que mais me faria feliz e mais gosto me daria era ser piloto de MotoGP até ao fim e isso deu-me a concentração necessária para conseguir. Desta maneira, divirto-me muito mais e ter conseguido um bom resultado na última corrida dá muito mais gozo”, continuou.
Para Rossi, o dia foi “muito emocionante”, como se estivesse a protagonizar a conquista “de um Mundial ou de uma corrida”.
Além da espetacularidade das manobras, sobretudo nos anos mais produtivos da carreira, ‘Vale’ granjeou uma enorme legião de fãs em todo o Mundo, com comemorações originais e capacetes excêntricos, sendo a ‘sua’ cor amarela, das camisolas, bandeiras, bonés ou artefactos pirotécnicos, adotada esmagadoramente nas bancadas dos circuitos internacionais.
O italiano conquistou os títulos mundiais na principal categoria do motociclismo de velocidade entre 2001 e 2005 e em 2008 e 2009, depois das conquistas em 125cc, em 1997, e 250cc, em 1999.
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