A Ducati dominou o Grande Prémio da Comunidade Valenciana de MotoGP, ao ocupar os três lugares do pódio, enquanto Miguel Oliveira (KTM) foi 14.º, atrás do italiano Valentino Rossi (Yamaha), que hoje terminou a carreira em 10.º.

A 18.ª e última prova da temporada do Mundial de motociclismo de velocidade ficou marcada pelas despedidas de Rossi, nove vezes campeão do mundo, sete das quais na categoria ‘rainha’, e do seu compatriota Danilo Petrucci (KTM).

Depois da vitória em Portimão, na corrida anterior, o também italiano Francesco Bagnaia (Ducati) somou o quarto triunfo da temporada, deixando o espanhol Jorge Martin (Ducati) em segundo, a 0,489 segundos, e o australiano Jack Miller (Ducati) em terceiro, a 0,823 segundos, fazendo história para a Ducati, que nunca tinha feito o pleno na categoria rainha.

Miguel Oliveira, que arrancou da 20.ª e última posição, pois o espanhol Pol Espargaró (Honda) acabou por não alinhar devido a lesão, terminou em 14.º lugar, a 18,221 segundos do vencedor e baixou ao 14.º posto do campeonato, com 94 pontos.

O francês Fábio Quartararo (Yamaha), já campeão, terminou em quinto, a 5,439 segundos do vencedor.

Rossi despediu-se do Mundial, após 26 temporadas, com o 18.º lugar na classificação de pilotos, com 44 pontos, após uma prova que contou com a presença do antigo futebolista brasileiro Ronaldo, a quem coube a ‘responsabilidade’ de mostrar a bandeira xadrez.

Na derradeira corrida do ano, já com o título atribuído a Quartararo, que se tornou no primeiro francês a sagrar-se campeão do mundo de MotoGP, e o pódio entregue a Bagnaia e ao espanhol Joan Mir (Suzuki), que tinha conquistado o cetro em 2020, o espanhol Jorge Martín (Ducati) assegurou o estatuto de ‘rookie’ do ano, com o nono lugar final.

Depois de a Ducati ter assegurado o título de construtores, a Ducati Lenovo assegurou a vitória por equipas, enquanto o francês Johann Zarco (Ducati) o de pilotos independentes.

A KTM, de Miguel Oliveira, foi quinta entre os construtores e sexta no troféu de equipas.

O australiano Remy Gardner (KTM) assegurou a vitória na classificação de pilotos de Moto2, a única que estava por decidir, com o 10.º lugar na prova vencida pelo espanhol Raul Fernandez (KTM).

Gardner, de 23 anos, conquistou o título 34 anos depois de o seu pai, Wayne Gardner, se ter sagrado campeão mundial de 500cc.

Em Moto3, já com o título entregue a edro Acosta (KTM), que hoje partiu pela primeira vez da ‘pole position’ e acabou por cair na última volta, o vencedor foi o também espanhol Xavier Artigas (Honda), à frente dos compatriotas Sergio Garcia (GasGas) e Jaume Masia (KTM).

Seja o melhor treinador de bancada!

Subscreva a newsletter do SAPO Desporto.

Vão vir "charters" de notificações.

Ative as notificações do SAPO Desporto.

Não fique fora de jogo!

Siga o SAPO Desporto nas redes sociais. Use a #SAPOdesporto nas suas publicações.