O português Filipe Albuquerque (Cadillac) foi hoje quinto classificado nas 24 Horas de Daytona, prova de abertura do Campeonato Norte-Americano de Resistência (IMSA).
O piloto luso, que faz equipa com Ricky Taylor, Will Stevens e Brendon Hartley, terminou a uma volta do vencedor, o Porsche 993 do brasileiro Felipe Nasr, que deixou Tom Blonqvist (Accura) a 1,335 segundos, com Matt Campbell (Porsche) em terceiro, a 4,423.
“Sofremos bastante com a afinação do carro. Durante o dia, com o calor estava difícil de guiar. Exigia bastante e não conseguíamos extrair dele todo o seu potencial. Durante a noite, com as temperaturas mais baixas, o compromisso que tínhamos funcionava bastante bem e foi nessa altura que consegui chegar ao comando da prova. Mas o dia raiou e voltámos às dificuldades iniciais”, explicou o piloto de Coimbra.
Filipe Albuquerque considera que este foi “o resultado possível dadas as circunstâncias”.
Já António Félix da Costa (Inter Europol) desistiu após 12 horas quando liderava a classe LMP2, a segunda mais importante, devido a um problema mecânico na caixa de velocidades.
“É dececionante abandonar com uma avaria mecânica, mas as corridas de resistência são um desafio para os pilotos, mas também para os carros e, infelizmente, hoje o nosso não aguentou. Saio contente com a minha performance pessoal, mostrei um bom andamento e até abandonar tinha a volta mais rápida da corrida”, disse o piloto de Cascais, de 33 anos.
O português fez a prova a convite da equipa Inter Europol e promete “voltar em 2026”, pois agora vai concentrar-se no Mundial de Fórmula E, em que quer “conquistar o título”, tal como em 2020.
O IMSA regressa em 15 de março, com as 12 Horas de Sebring.
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