A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) quer "esclarecer" o seu regulamento antes do Grande Prémio da Austrália em Fórmula 1, programado para o dia 2 de abril, depois do ocorrido no último domingo.
Na Arábia Saudita, o espanhol Fernando Alonso viu ser-lhe retirado o terceiro lugar já depois da cerimónia no pódio, por alegado incumprimento de uma penalização. Mais tarde, a FIA voltou atrás na decisão e recolocou o veterano espanhol da Aston Martin no terceiro posto.
Alonso, que largou na segunda posição, recebeu uma primeira punição de cinco segundos por não ter posicionado o seu carro corretamente no grelha de partida.
O espanhol cumpriu a penalização na sua primeira paragem nos boxes, mas os comissários de corrida consideraram que um mecânico da Aston Martin tocou no carro antes de esgotar os cinco segundos.
O veterano piloto espanhol, de 41 anos, recebeu por isso uma punição de 10 segundos, que o colocava na quarta posição atrás de George Russell, apesar de ter chegado em terceiro. Uma punição que chegou 35 voltas depois da paragem de Alonso.
Mas a Aston Martin provou com documentos que outras equipas já tinham procedido da mesma forma anteriormente e não foram punidas.
O regulamento estipula que, durante a penalização, "não é permitido trabalhar no carro", mas não especifica o que exatamente se entende com essa expressão.
Após estudarem o caso, os comissários da FIA devolveram a Alonso o terceiro lugar, atrás dos Red Bull do mexicano Sergio Pérez, vencedor da corrida, e do neerlandês Max Verstappen.
"Esta questão será abordada na próxima reunião do Comité Consultivo Desportivo, marcada para quinta-feira, 23 de março. Um esclarecimento será publicado antes do Grande Prémio da Austrália", informou um porta-voz da FIA, responsável pelo regulamento da Fórmula 1.
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