O piloto espanhol Marc Márquez (Ducati) afirmou hoje, durante a apresentação da sua nova equipa, a Gresini, acreditar que as vitórias no Mundial de MotoGP regressarão em 2024.
Depois de 11 temporadas com a Honda, Marc Márquez, que soma oito títulos mundiais (um de 125cc, um de Moto2 e seis de MotoGP) trocou no final de 2023 a marca nipónica pela equipa privada Gresini, que corre com motas Ducati e que tem a empresa portuguesa Oli entre os seus patrocinadores principais.
No entanto, Márquez correrá este ano com uma mota de 2023. Por isso, mantém algumas reservas quanto à possibilidade de lutar pelo título mundial.
“O ‘Pecco’ [Bagnaia] e o Jorge [Martin] estarão em melhores condições”, frisou Márquez, que terá como companheiro de equipa o irmão Alex.
A apresentação decorreu numa discoteca perto de Misano, em Itália, e foi bastante mais modesta do que aquilo a que o piloto espanhol estava habituado com a Honda, um sinal das mudanças estruturais que enfrentará este ano.
“Sim, ganhei muitas vezes [no passado], mas chego aqui vindo de momentos difíceis. Agora, quero voltar a divertir-me. A Gresini foi a única [equipa] que esperou por mim”, frisou o piloto catalão.
Márquez já se começou a enturmar na nova estrutura e até já brincou com o irmão.
“Eu não sei jogar padel, mas fomos jogar e ele fez equipa com o Michel [engenheiro] e perderam. É da maneira que se acostumam”, gracejou.
Apesar de só ter rodado ainda apenas um dia com a Ducati, garantiu que “as sensações foram boas”, mas sente-se “como um miúdo com sapatos novos e que quer fazer coisas”.
“As expectativas são muito altas, mas o meu trabalho é ignorá-las. Preciso de estar tranquilo de início. Não posso pretender ganhar desde o princípio. Os meus dois últimos anos foram um pesadelo”, frisou.
O azul celeste será a cor dominante das Ducati da Gresini.
O campeonato do mundo de MotoGP arranca em 10 de março, no Qatar, antes do GP de Portugal, de 22 a 24 do mesmo mês.
Depois de 11 anos com a Honda oficial, com a qual conquistou seis títulos mundiais (2013, 2014, 2016, 2017, 2018 e 2019), o mais velho dos irmãos Márquez decidiu não renovar com a marca nipónica e mudar-se para a equipa privada Gresini, equipada com motas Ducati de 2023, consideradas, ainda assim, das melhores armas do pelotão.
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