O piloto neerlandês Max Verstappen (Red Bull) conseguiu hoje a 10.ª vitória da temporada em 12 corridas já disputadas e alargou o recorde de triunfos da escuderia Red Bull na Fórmula 1.
Verstappen, que partiu do sexto lugar da grelha, gastou 1:22.30,450 horas para cumprir as 44 voltas ao traçado de Spa-Francorchamps, deixando o segundo classificado, o mexicano Sergio Pérez (Red Bull) a 22,305 segundos, com o monegasco Charles Leclerc (Ferrari) em terceiro, a 32,259.
Com este triunfo, o oitavo consecutivo este ano, o neerlandês permitiu à Red Bull alargar o recorde de vitórias consecutivas para 13, incluindo a última da temporada passada.
“Sabia que tinha um bom carro. No início, fiquei um pouco preso no tráfego. Depois, pude fazer a minha corrida”, disse o atual bicampeão mundial, no final da prova.
Depois de largar do sexto lugar, o piloto neerlandês era quarto no final da primeira volta, chegando ao segundo lugar pouco depois.
Mas seria só na 17.ª volta que conseguiria passar o seu companheiro de equipa e assumir o comando da corrida, que nunca mais perdeu.
Com um ritmo muito superior ao dos adversários, rapidamente cavou 10 segundos de vantagem para Pérez.
Depois da segunda paragem nas ‘boxes’, para montar pneus macios, chegou a brincar com o seu engenheiro, sugerindo que aproveitassem a vantagem que tinham para fazer uma paragem extra “para treinar”.
A chuva ainda ameaçou a meio da prova belga, mas apenas na curva 15 e por pouco tempo. Nenhum piloto chegou a montar sequer pneus intermédios, mas o aguaceiro foi suficiente para provocar alguns sustos, nomeadamente a Verstappen, que quase perdeu o controlo do seu carro.
“Víamos que chovia mas não percebemos quanto”, explicou.
Pérez ainda acalentou a esperança de somar a terceira vitória da temporada (venceu na Arábia Saudita e no Azerbaijão, os dois únicos grandes prémios que ‘escaparam’ a Verstappen este ano), mas nada pôde fazer quando o líder do campeonato surgiu no seu encalço.
“Fiz a minha corrida até que o Max veio e não pude fazer nada. A partir daí, era garantir que conseguíamos o resultado”, disse, resignado.
Ao contrário das provas anteriores, a Ferrari conseguiu um bom desempenho, melhor até do que a Mercedes, que teve no britânico Lewis Hamilton o melhor representante, no quarto lugar.
O sete vezes campeão aproveitou a vantagem no final da corrida sobre o espanhol Fernando Alonso, que foi quinto, para ir às ‘boxes’ montar pneus novos e roubar o ponto extra da volta mais rápida a Max Verstappen.
Ainda assim, com estes resultados, o neerlandês chegou aos 314 pontos, mais 125 do que Sergio Pérez, que é segundo (cinco corridas de diferença) e tem 189.
Fernando Alonso é o terceiro, com 149, apenas mais um do que Lewis Hamilton, que é o quarto.
No Mundial de Construtores, a Red Bull tem dominado, com 503 pontos, contra os 247 da Mercedes e os 196 da Aston Martin. A Ferrari é quarta, com 191.
Agora, o campeonato enfrenta uma pausa de um mês para férias. A próxima ronda é o GP dos Países Baixos, em Zandvoort, a 27 de agosto.
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