O piloto português Miguel Oliveira (Aprilia) revelou que “não há nada que justifique” a queda que sofreu hoje no Grande Prémio da Malásia de MotoGP, 18.ª e antepenúltima prova da temporada.
“Infelizmente, caí na curva nove. Perdi a frente mais cedo do que aquilo que normalmente sinto como limite para a roda bloquear. Estivemos a ver os dados e não há nada que explique a queda”, explicou Miguel Oliveira.
No entanto, logo na primeira volta, o piloto luso sofreu um toque do companheiro de equipa, o espanhol Raúl Fernández, que provocou a quebra de uma das asas do lado esquerdo da mota do piloto natural de Almada.
“A asa foi completamente arrancada e isso levou a algum desequilíbrio e a uma grande dificuldade em parar a mota”, disse ainda.
Oliveira reconheceu que já sabia que teria pela frente “uma corrida difícil”, pois era “difícil ou mesmo quase impossível fazer ultrapassagens”.
O piloto português sublinhou, contudo, que a equipa “não desiste facilmente” e espera recuperar “já no Qatar”.
"Vamos para uma pista com piso novo e numa altura completamente diferente do ano [à que os pilotos estão habituados, em março] e esperamos poder revelar-nos competitivos”, terminou.
O piloto luso foi apanhado na classificação pelo italiano Enea Bastianini (Ducati), que venceu a corrida de hoje, ambos com 76 pontos.
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