O piloto português Miguel Oliveira (KTM) admitiu hoje a “frustração” por não ter terminado o Grande Prémio do Algarve de MotoGP, categoria rainha do motociclismo de velocidade, mas espera ser competitivo na última prova do Mundial de 2021.
“Estava a fazer uma corrida decente, não das mais fortes, porque não podíamos fazer mais. Seria bom terminar a corrida, o que senti foi frustração por não ter terminado. Queria dar ao público uma boa despedida, mas não foi possível”, afirmou.
O piloto natural de Almada foi abalroado pelo espanhol Iker Lecuona (KTM), na penúltima volta do Grande Prémio do Algarve, num acidente que colocou termo à corrida, vencida pelo italiano Francesco Bagnaia (Ducati).
O português referiu que Lecuona pediu desculpa pelo acidente e que as aceitou de imediato, lembrando que “ninguém fica satisfeito” com estas situações, ainda para mais entre duas motos da mesma marca.
Miguel Oliveira vai agora disputar o Grande Prémio da Comunidade Valenciana, no domingo, a última etapa do Mundial, salientando que os objetivos são “terminar a corrida e ser competitivo”.
Em relação à possibilidade de terminar o campeonato no ‘top 10’, o piloto português desvalorizou.
“A temporada está praticamente terminada para mim e o ‘top 10’ vale o que vale. A posição final no campeonato será o reflexo de uma muito pobre segunda parte de temporada. Ser 10.º, 11.º ou 12.º é irrelevante para mim, quero é fazer uma temporada forte e ser consistente”, disse.
A terminar, Miguel Oliveira garantiu ainda que está bem fisicamente depois do acidente no Algarve e que se apresenta em Espanha “sem limitações”.
O Grande Prémio da Comunidade Valenciana é a 18.ª e última prova da temporada. O francês Fabio Quartararo (Yamaha) já garantiu a conquista do título, enquanto Miguel Oliveira chega a esta prova no 13.º lugar, com 92 pontos somados.
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