O piloto luso, que hoje de manhã foi o sétimo mais rápido, fez a sua melhor volta em 1.31,585, que corresponde ao oitavo lugar no conjunto das quatro sessões realizadas.

Oliveira ficou a 0,531 do melhor tempo destes dois dias, feito pelo francês Fabio Quartararo (Yamaha), campeão em título, que, ao rodar em 1.31,054, bateu por 11 milésimas o recorde do circuito, que pertencia ao italiano Francesco Bagnaia (Ducati) desde 2021.

Contudo, como não foi feito numa sessão oficial de Grande Prémio, não fica registado.

Miguel Oliveira efetuou 100 voltas no conjunto das três sessões em que participou, testando soluções para aplicar ainda este ano, no que falta da época.

As novidades da KTM para 2023 foram testadas pelo sul-africano Brad Binder (16.º) e pelo espanhol Dani Pedrosa, piloto de testes da marca austríaca, que foi o 21.º.

“Testámos as nossas afinações e tirámos partido das boas condições de Misano. Encontrámos alguns detalhes que deverão ajudar noutros circuitos”, começou por explicar o piloto português, natural de Almada.

Miguel Oliveira mostrou-se “satisfeito com o trabalho realizado”.

“Mantivemos as coisas simples, apesar de isto não ser nada simples. A nossa prioridade será no conjunto que temos atualmente, com diferentes escolhas de pneus. Também trabalhámos a estabilidade da travagem para a entrada em curva e também para a saída”, explicou o piloto luso.

Estes testes marcaram também o regresso do espanhol Marc Márquez (Honda) às pistas, depois da quarta operação ao braço direito.

O antigo campeão mundial testou três motas diferentes, ficando em pista até perto das 17:00 horas, quando muitos dos colegas já tinham regressado a casa.

Márquez ficou com o 13.º melhor tempo, efetuado esta manhã, tendo somado também uma centena de voltas ao traçado de Misano.

A Yamaha testou um novo motor, com mais velocidade de ponta, com Quartararo a atingir os 298 km/h, apenas dois abaixo do registo de Jorge Martin, com uma Ducati.

A Yamaha provou também um novo quadro (chassis) e novas peças aerodinâmicas.

Já a Honda experimentou três novos braços oscilantes (peça que liga o chassis à roda traseira) e um novo escape, para além de diferentes soluções aerodinâmicas, como diferentes entradas de ar.

A Ducati testou um novo quadro e uma nova aerodinâmica, tal como a Aprilia, que viu o espanhol Aleix Espargaró, terceiro no campeonato, fraturar o dedo mindinho da mão esquerda com uma queda sofrida na terça-feira.

A Suzuki apenas testou na terça-feira e hoje não saiu para a pista.

O campeonato regressa no dia 18 de setembro, com o Grande Prémio de Aragão, 15.ª prova da temporada.