O português Miguel Oliveira (Aprilia) terminou hoje na sétima posição o dia de testes de MotoGP realizados no circuito de Misano, em São Marino.

O piloto natural de Almada terminou o dia com o tempo de 1.31,232 minutos e a 0,630 segundos do mais rápido, o italiano Luca Marini (Ducati). O espanhol Maverick Viñales (Aprilia) foi o segundo, a 0,234 segundos, com o sul-africano Brad Binder (KTM) em terceiro, a 0,552.

Miguel Oliveira efetuou 37 voltas ao traçado de São Marino, conseguindo o melhor tempo na 31.ª.

O francês Fábio Quartararo (Yamaha), antigo campeão mundial, foi quem mais voltas efetuou (50), fechando o dia imediatamente à frente do português, em sexto, tendo sido 0,055 segundos mais rápido do que o piloto luso da RNF Aprilia.

Se Quartararo testou um novo motor da Yamaha, que considerou que não é mais potente do que o atual, Miguel Oliveira experimentou a versão de 2023 da Aprilia, além da de 2022, que utiliza habitualmente.

Aleix Espargaró (Aprilia) também testou um novo quadro (chassis), considerando que “não é melhor nem pior, apenas diferente” do habitual.

O piloto espanhol ainda sofreu uma queda sem consequências, assim como o seu irmão, Pol Espargaró (GasGas).

A grande expectativa era com a Honda, que apresentava uma primeira versão de 2024. Mas ambos os pilotos, Joan Mir e Marc Márquez, consideraram que “os problemas continuam lá”.

Ausentes estiveram os oficiais da Ducati Francesco Bagnaia, campeão em título e líder do Mundial, e Enea Bastianini, ambos a recuperar das mazelas sofridas há pouco mais de uma semana, no Grande Prémio da Catalunha.

Também Michelle Pirro (piloto de testes da Ducati), Marco Bezzcchi e Fábio Di Giannantonio estiveram ausentes, por lesão.

O pelotão segue, agora, para a Índia, que vai estrear o seu Grande Prémio dentro de duas semanas.