
O chamado Índice de Atividade Económica brasileiro, considerado como uma medição prévia do Produto Interno Bruto (PIB), registou, assim, a décima subida consecutiva e já se encontra nos níveis anteriores ao início da pandemia de covid-19.
Durante os dois primeiros meses do ano, aquele indicador teve um aumento acumulado de 0,23%, enquanto cresceu 0,98% em relação a fevereiro de 2020, embora nos últimos 12 meses o Índice de Atividade Económica tenha registado uma quebra acumulada de 4,02%.
O aumento de 1,70% em fevereiro excedeu as previsões dos economistas do mercado financeiro, que estimavam um aumento de 0,83%.
O Brasil terminou 2020 com uma quebra de 4,1% do PIB, o pior resultado anual desde 1996, enquanto para 2021 se prevê que cresça 3,04%, segundo especialistas consultados pelo Banco Central, o que poderia indicar o início da recuperação da maior economia da América do Sul.
Contudo, o avanço descontrolado da covid-19 ameaça reduzir essa previsão, uma vez que muitos estados brasileiros voltaram a adotar restrições de mobilidade, numa tentativa de travar o ritmo acelerado de infeções no país, que está a atravessar a sua fase mais perigosa.
Com 210 milhões de habitantes, o Brasil é o país com o segundo maior número de mortes por covid-19 no mundo desde o início da pandemia, depois dos Estados Unidos, embora seja atualmente a nação com o maior número de mortes pela doença.
Desde o primeiro caso confirmado de covid-19, em 26 de fevereiro de 2020, o Brasil já acumulou quase 375.000 mortes e está perto de 14 milhões de infetados.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.020.765 mortos no mundo, resultantes de mais de 141,2 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
ATR // LFS
Lusa/Fim
Comentários