O deputado, que integra a lista da Comissão Executiva do candidato à liderança Rui Rocha, apelou a que, depois da Convenção, desapareçam todas as divisões.

"Só é possível fazer isto com o partido unido, depois de três meses de campanha interna temos oportunidade de dizer aos portugueses que IL maior, melhor e mais forte. Há quem nos queira dividir como já fizeram com outros partidos, mas nós não caímos nisso. Não, não, não", apelou.

O deputado liberal apelou a essa união para que o partido possa confrontar o primeiro-ministro, António Costa.

"Vamos dizer com coragem para o senhor primeiro-ministro tirar a mão do bolso dos portugueses e por a mão na consciência porque o seu tempo chegou ao fim", disse.

No entanto, Bernardo Blanco voltou às críticas à moção de estratégia da adversária Carla Castro, que considerou "só ter medidas para dentro e não visão externa para o país".

Pouco antes, Paulo Carmona, escolhido por Carla Castro para ser vice-presidente, defendeu que o "Conselho Nacional não é um parlamento" e que "o partido não é uma rede social".

O dirigente referiu que a lista M não acredita em fações e "conta com todos", assegurando que foi feita pela parte da sua candidatura uma "campanha positiva, trabalhando para a união" porque é preciso "trabalhar para unir o partido na segunda-feira".

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