Este artigo tem mais de 6 anos
O tribunal que hoje condenou o ex-procurador Orlando Figueira a pena de prisão efetiva no processo Operação Fizz valorizou o facto de os crimes terem sido cometidos por "um titular de cargo público de grande dimensão".
No acórdão lê-se que o arguido Orlando Figueira "denotou ausência de consciência crítica e valorativa sobre os atos que praticou, bem como uma ausência de interiorização dos deveres do titular de um cargo público de grande dimensão".
O coletivo de juízes, presidido por Alfredo Costa, destacou também a "gravidade da degradação dos deveres inerentes ao cargo" que o magistrado do Ministério Público ocupava "e a confiança nele depositada pela comunidade dos bens jurídicos (...), corroborada pela total ausência de arrependimento".
Comentários