"Em certas áreas, perto de Lukiantsi e Vovchansk, em resposta ao fogo inimigo e a um ataque de Infantaria, as nossas unidades manobraram para posições mais favoráveis, a fim de salvar as vidas dos nossos soldados e evitar perdas. A batalha continua", afirmou o Estado-Maior ucraniano nas redes sociais.

Em Vovchansk, a maior cidade a ser atacada pela atual campanha russa, a situação é "crítica", admitiu na terça-feira o chefe da administração militar local, Tamaz Gambarashvili, referindo-se aos "bombardeamentos constantes" e aos combates "nos arredores da cidade".

Segundo o Estado-Maior do Exército ucraniano, a Rússia está a obter "êxitos táticos" e cerca de 30 aldeias estão sob fogo.

Cerca de sete mil pessoas foram retiradas dos locais que habitavam devido aos ataques.

Por outro lado, a Ukrenergo, a empresa pública de eletricidade da Ucrânia, anunciou aos consumidores que vai interromper hoje, durante determinados períodos de tempo, o fornecimento de eletricidade a particulares e empresas em todas as regiões do país, devido ao défice criado pelos últimos ataques russos.

A empresa já efetuou cortes controlados na noite de terça-feira para reduzir o consumo de eletricidade.

Desde 22 de março, a Rússia lançou cinco grandes ataques com mísseis e 'drones' contra as infraestruturas elétricas ucranianas, destruindo grande parte da capacidade de produção.

O setor da eletricidade ucraniano está a trabalhar sem parar para reparar os danos causados e desenvolver novas formas de produção, com o objetivo de evitar os apagões que deixaram milhões de ucranianos sem energia durante semanas no outono de 2022.

PSP // SB

Lusa/Fim