O desafio disputado na cidade de Mbombela, que deu o nome ao estádio, no nordeste da África do Sul, demonstrou uma seleção guineense com poucas soluções de ataque, mesmo com jogadores como Zidane Banjaqui, Mama Baldé e Beto.
Na primeira parte, os jogadores comandados pelo português Luís Boa Morte não conseguiram livrar-se da teia defensiva montada pelo croata Zdravko Logarusic, selecionador do Essuatini, tendo saído para o intervalo com um 'nulo' (0-0).
Na segunda parte, a Guiné-Bissau ainda acelerou o seu jogo, aproximando-se mais da baliza adversária, fosse através de jogadas combinadas a partir do meio-campo ou através de lançamentos para as desmarcações de Mama Baldé e Beto, que, mais uma vez, voltaram a demonstrar falta de entrosamento.
Luís Boa Morte sentiu que precisava fazer algo, procedeu às alterações retirando do jogo Alfa Semedo, Nanu, Fali Candé, Sori Manconi e Banjaqui, e fazendo entrar jogadores de ataque como Moreto Cassamá, Zé Turbo, Jânio Bikel, Mauro Rodrigues e Carlos Mané.
Este último seria o autor do golo do empate da Guiné-Bissau, aos 87 minutos, após o 'balde de água fria' para os guineenses que foi o golo do Essuatini apontado seis minutos antes por Philani Thabo Mkhonto.
Após o jogo, o presidente da federação guineense, Carlos Teixeira, pediu serenidade aos jogadores e confiança ao povo por acreditar nas possibilidades de o país se qualificar para a CAN2025, a disputar em Marrocos.
Para se qualificar, a Guiné-Bissau terá de vencer Moçambique na terça-feira, no Estádio Nacional 24 de setembro, em Bissau, por uma margem de duas bolas.
Moçambique perdeu hoje por uma bola a zero, no seu reduto, diante do Mali, no jogo da quinta jornada do Grupo I do apuramento para CAN2025, ocupando o segundo lugar, com oito pontos, menos três do que os malianos. A Guiné-Bissau é terceira classificada, com cinco pontos, enquanto Essuatini é último, com dois.
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Lusa/Fim
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