"Sem descurar nenhum aspeto da nossa missão, atenção particular será colocada, desde logo, no combate aos crimes contra as pessoas, contra o património, por forma a restituir à comunidade, imprescindivelmente, sentimento de paz, tranquilidade, segurança e desencorajar as expectativas da impunidade", traçou a juíza, após ser empossada no cargo pelo primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva.
Também prometeu dar atenção necessária ao cibercrime, à criminalidade económica e financeira, à lavagem de capitais, ao tráfico de estupefacientes e substâncias psicotrópicas, bem como outros crimes.
"Para alcançar esse desiderato, podem contar com total empenho e firmeza da direção da Polícia Judiciária e do seu corpo de briosos profissionais", garantiu a magistrada judicial, prometendo ainda uma PJ "renovada", que se adequa às complexidades dos fenómenos criminais emergentes.
Para a nova diretora, a PJ deve ser dotada de uma política criminal preparada científica e tecnicamente e com uma estrutura orgânica que lhe permita cumprir a função de prevenção e da repressão da criminalidade bem como de coadjuvação das autoridades judiciárias.
Para alcançar todos esses objetivos, considerou ser "indispensável" o apoio de todo os órgãos e autoridades de polícia criminal, bem como dos serviços públicos nacionais e das organizações internacionais.
A nova diretora espera ainda continuar a contar com o apoio do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (ONUDC) para elaboração de uma estratégia nacional de combate ao tráfico de drogas e crime organizado.
"É para nós prioritário, manter e garantir uma estreita ligação com o Ministério Público e outras instituições públicas", prometeu ainda a diretora, dizendo que internamente vai procurar reforçar a capacidade organizativa, motivar o quadro do pessoal e avaliar investimentos nas infraestruturas.
Ivanilda Mascarenhas Varela foi nomeada pelo Governo na segunda-feira, mais de dois meses após a saída, a seu pedido, de Ricardo Gonçalves para juiz do Tribunal de Justiça da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO), para um mandato de quatro anos.
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