A solicitação para ouvir o executivo foi feita à comissão permanente do parlamento pela bancada da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição.

A sessão vai realizar-se num contexto em que várias classes profissionais da função pública contestam a TSU, devido a erros de enquadramento, eliminação de subsídios e redução de salários.

A Associação Médica de Moçambique remarcou para 05 de dezembro a greve nacional que estava marcada para segunda-feira após avanços negociais, mas ainda a aguardar por resposta a várias reivindicações.

Em cartas divulgadas em vários órgãos de comunicação social, grupos de professores também ameaçaram paralisar as aulas e boicotar os exames do ano letivo prestes a terminar, em contestação à TSU.

A Associação Moçambicana de Juízes (AMJ) ameaçou, na segunda-feira, impugnar a nova matriz remuneratória, considerando que o instrumento "põe em causa o estatuto constitucional dos juízes".

Além do ponto sobre os riscos de paralisação da função pública, a Assembleia da República vai ainda apreciar o projeto de resolução da Conta Geral do Estado de 2021 e as propostas de revisão da lei de educação profissional e da lei que estabelece o regime jurídico do cidadão estrangeiro.

 

PMA // JH

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