Num comunicado, o INE refere que excluindo o agrupamento de Energia esta variação foi de 1,6% em março, contra 3,1% em fevereiro.

A taxa de variação da secção das Indústrias Transformadoras situou-se em 1,2% no terceiro mês de 2022, contra 2,3% no mês anterior.

O INE indica ainda que a taxa de variação do índice agregado foi 4,3% em março, contra 0,8% no mês anterior.

Em termos homólogos, o instituto refere que o agrupamento dos Bens Intermédios "apresentou o contributo mais influente para a variação do índice total (1,2 pontos percentuais)", resultante de uma taxa de variação de 3,5%, ao passo que o agrupamento dos Bens de Consumo contribuiu com 1,0 pontos percentuais, "tendo abrandado de uma variação homóloga de 7,9% em fevereiro para 3,1% no mês em análise".

Os agrupamentos de Bens de Investimento e de Energia apresentaram ambos contributos de -0,9 pontos percentuais, depois de taxas de variação respetivas de -6,0% e -4,6%.

No agrupamento da Energia, o INE destaca a sua "forte recuperação" após a contração de 32,5% em fevereiro. "Note-se que a recuperação se deveu fundamentalmente à produção de eletricidade, seja pelo forte crescimento da eólica e térmica, seja pela recuperação da hídrica, embora mantendo-se com variação homóloga negativa", assinalou o instituto.

Durante o primeiro trimestre de 2022, o índice agregado diminuiu 2,3% face ao trimestre homólogo de 2021, quando no trimestre anterior, esta variação tinha sido de -1,6%.

Neste período, o agrupamento de Energia "registou a taxa de variação negativa mais intensa, -18,1% (-16,1% no quarto trimestre de 2021)", tendo o agrupamento de Bens de Investimento apresentado "igualmente uma variação negativa (-6,8%, com -2,8% no trimestre anterior)" e a taxa de variação do agrupamento de Bens de Consumo alcançado os 4,0% (4,2% no quarto trimestre de 2021).

JO // MSF

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