![Proença considera que vitória](/assets/img/blank.png)
"Hoje, ganhou o futebol em Portugal. Construímos juntos este programa para pensar e unir o futebol. O resultado do ato eleitoral é a prova esmagadora de que cumprimos o nosso desígnio. É uma vitória de toda a comunidade do futebol. Vencemos todos, sem exceção. Mesmo os que não votaram em nós, amanhã farão parte deste grupo. Esta será sempre uma candidatura agregadora, pensada não para dividir, mas com o firme propósito de unir", expressou o dirigente, em discurso após o anúncio dos resultados.
Pedro Proença recolheu 62 votos entre os 84 delegados que votaram na Assembleia Geral eleitoral do organismo que rege o futebol nacional, contra 21 de Nuno Lobo, que presidiu nos últimos 13 anos à Associação de Futebol de Lisboa, tendo havido também um voto em branco.
"Sabemos os desafios que temos e a responsabilidade que nos deixaram, mas sabemos que faremos bem. Temos ambição e queremos fazer bem. É isso que devemos a quem confiou em nós. Temos de ser melhores na governação, arbitragem, justiça desportiva, potenciar receitas do futebol português e ser mais agregadores. É um dia feliz e o foco estará nesta nova federação. Tenho a certeza de que nós vamos unir e tornar o futebol mais forte. Vamos fazer o que ainda não foi feito", sublinhou o ex-árbitro, de 54 anos.
Na Cidade do Futebol, em Oeiras, perante uma plateia composta pelos elementos que compõem a sua lista e os seus apoiantes, Pedro Proença deixou agradecimentos à sua equipa "sólida e coesa", à opinião pública e aos colaboradores e direção executiva da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), ao presidente da Mesa da Assembleia Geral, José Luís Arnaut, e aos delegados, assim como ao seu adversário, Nuno Lobo.
"A participação [de Nuno Lobo] neste ato eleitoral valorizou a vitória obtida hoje, permitindo que, por razões diversas, pudesse contribuir para a reflexão do futuro do futebol em Portugal", apontou.
O antigo árbitro, de 54 anos, formado em gestão, deverá renunciar ao cargo de presidente da LPFP, para o qual foi eleito pela primeira vez em 2015 e cumpria o terceiro mandato até 2027, até segunda-feira, véspera da cerimónia de posse dos novos órgãos sociais da FPF.
Acompanham Proença no 'elenco' diretivo José Fontelas Gomes, presidente do Conselho de Arbitragem nos últimos dois mandatos de Gomes, os até aqui líderes das associações de classe Joaquim Evangelista, dos jogadores, os ex-futebolistas Toni, Domingos Paciência e Daniel Carriço, juntamente com Sofia Teles e Pedro Xavier, das associações de Porto e Beja, e Júlio Vieira, que presidiu à associação de Leiria e integrava o elenco de Gomes, assim como Sandra Costa Parente, que lidera a empresa Liga Centralização.
O antigo secretário de Estado social-democrata Luís Álvaro Campos Ferreira vai liderar a Mesa da Assembleia Geral (MAG), que conta ainda com o socialista e também antigo governante João Paulo Rebelo.
Os outros órgãos sociais vão ser presididos por Luciano Gonçalves, líder da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF), no caso do Conselho de Arbitragem, Ana Raquel Sismeiro o Conselho Fiscal (CF), Sandra Oliveira e Silva, que preside a Comissão de Instrutores da LPFP, o Conselho de Disciplina, e Luís Verde de Sousa para o Conselho de Justiça.
Fernando Gomes, de 72 anos, deixa a presidência da FPF após três mandatos desde a sua primeira eleição, em 10 de dezembro de 2011 -- foi empossado uma semana depois, no dia 17.
DYRP/JP // AO
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