Segunda feira, dia de trabalho e dia do resumo de um fim de semana desportivo em Portugal em pleno 2025.
Estrela da Amadora 2 - FC Porto 0 
O Estrelada Amadora decidiu que já chega de ser simpático, como aquele amigo que nunca paga copos mas ainda assim é convidado. Na noite de sábado, contra o FC Porto, o Estrela deu dois murros de luva branca no dragão adormecido.
O Porto apresentou-se em campo como quem vai às compras sem lista: perdido, confuso e a comprar o que não precisa — neste caso, faltas e cartões.
Martin Anselmi parecia um pai numa festa infantil, a berrar para ver se alguém lhe dava atenção. Só que ontem nem o apito amigo o salvava: o Estrela foi melhor, mais rápido, mais atrevido e... (pasmem-se) eficaz.
O primeiro golo do Estrela da Amadora, é de Kikas e se houveram anos, onde para os portistas o nome Kikas em Lisboa era sinal de diversão e prémio de jogo, nesta caso não.
Ir à Amadora e não ser roubado é como ir a Roma e não ver o Papa, algo que neste fim de semana, infelizmente até era possível e no segundo golo do Estrela da Amadora, de grande penalidade, o FC Porto teve essa mesma sensação, de que lhe estavam a mexer nos bolsos.
Há quem diga que o Dragão entrou em "blackout"... mas foi de ideias. A equipa parecia estar a jogar FIFA com "lag".
O Estrela mereceu, o Porto também (mas pela negativa) e agora é esperar pela próxima desculpa esfarrapada para uma época que irá ficar na memória dos portistas, mas pela negativa.
Benfica 6 - AVS 0
O Benfica decidiu que era dia de fazer um treino de finalização... com humilhação incluída.
O AVS entrou em campo com um plano: resistir. O problema foi que esse plano durou tanto como um gelado ao sol na Costa da Caparica.
Aos 30 minutos já havia jogadores do AVS a olhar para o banco com aquele olhar de 'professor, posso ir à casa de banho e não voltar?'
Tomás Araújo, Pavlidis, Akturkoglu entre outros... até parecia que estavam a fazer horas extra para a estatística. Houve golos de todas as maneiras e feitos, até parecia um "showroom" do IKEA.
O AVS tentou dar luta, mas parecia um "workshop" de primeiros socorros: era só tentar sobreviver até soar o apito final.
Bruno Lage satisfeito, já deve estar a encomendar outra impressora para imprimir as estatísticas do jogo — a atual deve ter derretido.
Boavista 0 - Sporting 5
O Sporting foi ao Bessa com a classe de quem vai buscar pão com presunto e ovo e ainda traz uma garrafa de espadal e as chaves da famosa "Badalhoca" de Ramalde.
Foi um atropelamento tático, técnico e emocional. O Boavista parecia aqueles bonecos insufláveis que abanam ao vento: muita agitação e zero resistência.
O Sporting jogava com uma calma assustadora. A meio da segunda parte, Trincão driblou um adversário que já nem sabia em que planeta estava — já pedia para ser substituído por GPS.
Gyokeres é que não parece muito de jogar xadrez e "virou" o tabuleiro por 4 vezes!!!
Já é mais fácil ver um eclipse solar do que um jogo em que este homem não molha a colher na sopa.
Rui Borges nem precisou de fazer muito teatro na linha lateral: a peça foi encenada toda dentro de campo, com o Boavista a fazer de figurante de luxo.
Resumo da noite: uns deram 5, outros levaram 5. É a vida, é o futebol... é o Sporting a dar chocolate no Bessa!