A visita de estudo do Benfica a Munique esteve quase para correr bem. Quase, porque no futebol, como se costuma dizer, quem joga para o pontinho, normalmente deixa três pontos pelo caminho.
Percebe-se, olhando para o histórico dos clubes portugueses em Munique, que o Allianz Arena é terreno maldito para os portugueses, mas com a tática com que o Benfica se apresentou ontem na Alemanha, dificilmente iria purifica-lo - se não se consegue chegar à baliza adversária.
Munique está para os portugueses como Stalingrado esteve para o Hitler e ontem foi mais do mesmo, mas com menos golos.
Temos de dar os parabéns ao Bruno Lage.
Em tempos difíceis, em que o nível de vida está elevado, Lage dá o exemplo ao acumular dois empregos: treinador do Benfica motorista do autocarro da equipa!
Foi ele ontem que liderou a visita de estudo a Munique. Lage, caso a vida como treinador lhe corra mal, pode já mandar currículo para uma Flixbus ou Rede Expresso, que facilmente encontra emprego. É a prova viva, que em prol da família, sacrifícios devem ser feitos e por falar em sacrifícios, o que dói ver jogar Kabore.
O jogador do Benfica parece que sofre de 'lag' informático, chega sempre meia segundo atrasado aos lances. Tem de mudar o 'processador' ou o cabo de rede ou não vai ter tarefa fácil durante a carreira.
O Benfica jogou então fechadinho lá trás e se quiserem ter um resumo do jogo, imaginem o filme '300', mas com os espartanos a lutarem com espadas de plástico.
O metro quadrado está caro e o Benfica não quis investir muito no espaço, ficando remetido à área da sua grande... área. Turbin, que é dado assim a jogos atípicos quando colocado muito à prova, esteve inspirado e foi uma parede no caminho dos bávaros, sendo apenas e só superado por Musiala ao minuto 67.
O Benfica sai de Munique com zero pontos, com um único remate e pior que isso, com a imagem de jogar à equipa pequena.
Falemos agora do único remate do Benfica, viram?
O filho único do Benfica na Alemanha, é uma tentativa de Kökçü, de perto de sua área fazer um chapéu de aba largar a Neuer. O guarda redes alemão defendeu esse único remate do Benfica com o peito e fora da sua grande área. Considerar aquilo um remate foi caridade por parte da UEFA. Se aquilo é um remate, o Pedro Guerra foi efetivamente um jogador de futebol.
Benfica segue assim com 6 pontos na Champions, mas a imagem que construiu frente ao Atlético de Madrid não passa já de uma miragem e a luta pelo 'play of'f' está ao rubro. Tem é de o atacar com mais vontade do que atacou a baliza do Bayern de Munique.
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