O Benfica frente ao Nacional, sem ter deslumbrado, jogou mais e melhor do que nos jogos anteriores e este mês de Novembro que se avizinha pode estabilizar e tranquilizar não só a equipa como também a direção e a massa associativa.

Para isso, é fundamental uma vitória e uma boa exibição em Coimbra, a qual é mais do que lógica. A Académica, apesar de ter ganho em Braga, em capacidade futebolística está muito distante dos encarnados, aliás, tem uma média de meio golo por jogo.  

Jorge Jesus disse na conferência de imprensa que os jogos deste mês não marcavam a época «com exceção do jogo da Taça de Portugal», onde um dos intervenientes irá ser obrigatoriamente eliminado. E que nas outras provas há margem para recuperar.

Não é bem assim porque perder mais pontos, para além de dilatar a margem, irá desmoralizar e aumentar a contestação dos adeptos encarnados. O jogo de Atenas, por exemplo, pode ser considerado como uma final, dado que o resultado poderá ser decisivo, ou adiar a continuação na Liga dos Campeões de um clube que este ano tem como objetivo passar a fase de grupos. Já o encontro para a Taça de Portugal frente ao Sporting é aquele que terá mais impacto em termos psicológicos. Não só pela rivalidade, como também pelo orgulho ou desilusão de vencer ou perder com o intolerável vizinho.

Neste momento, Jesus tem todo o grupo à disposição com exceção de Salvio. Apesar dos sérvios estarem todos disponíveis, o embaraço continua a estar na escolha. Jesus tem o problema da maldição da posição de lateral esquerdo. Depois da saída de Coentrão, nenhum jogador voltou a brilhar naquele lugar e no jogo em Coimbra Siqueira não joga.

Os sérvios tardam em definir-se. De início prometeram, mas depois eclipsaram-se. O Fejsa fechava, cortava tudo, e para alguns, até o próprio jogo de Matic. Markovic dá sinais de ser mais um segundo ponta de lança do que um médio-ala, mas denota uma constante queda para as lesões. Cardoso está de pedra e cal, enquanto os restantes arietes estão distantes do nível anterior. Lima não se tem visto e Rodrigo estagnou. Gaitan e Ola John procuram a forma. Porém surgiu um excelente Cavaleiro, o qual será o futuro parceiro de Cardoso no ataque do Benfica.

Com este vasto grupo de qualidade inegável, cabe a Jorge Jesus reconstruir aquelas suas equipas que fascinaram os amantes do futebol com o seu delicioso jogo de ataque. Quem faz uma equipa faz um cento! 

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