Ainda é cedo para analisar ou retirar pequenas conclusões sobre o que poderá vir a ser a época 2014/15! Mas há sempre algo que se vai percebendo nas entrelinhas pelas abordagens e comportamentos dos seus treinadores. Para lá da exigência de ser uma Liga mais longa, com mais equipas, que significará mais jogos, considerando que a Taça da Liga se deve manter.

A verdade é que enquanto os jogadores partem de férias, excluindo os que vão para o campeonato do Mundo, os clubes trabalham a toda a velocidade dentro das suas competências e possibilidades para não fechar o plantel apenas nos últimos dias de agosto.

O que esperar? Uma provável subida de rendimento e estabilidade do FC Porto, que apenas não se verificará se o casting tiver sido muito débil. Haverá um cuidado redobrado para não falhar nas contratações e não cometer o mesmo erro que a época que terminou: os jogadores que chegaram não conseguiram adquirir a cultura e mentalidade coletiva, dado que não existiu um trabalho de manter algumas peças que o poderiam realizar.

Uma linha dúbia entre a manutenção do crescimento desportivo do Sporting e a capacidade de ter uma estrutura operacional para Liga dos Campeões, mais jogos na Taça da Liga e Taça de Portugal. Já o tinha afirmado, considero a saída de Leonardo Jardim melhor para o técnico do que para o clube, mas perante as expetativas e as exigências do seu Presidente, não haverá muita margem para errar. Veremos como Marco Silva conseguirá gerir todas estas emoções.

Quanto ao Benfica, que manteve o seu treinador – e que foi em parte uma das vantagens da época benfiquista de 2012/13 para 2013/14 – terá como enorme desafio conseguir contornar constantemente as possíveis baixas que poderão existir. O desafio é um pouco semelhante ao descrito para o FC Porto, permitir que os novos consigam adaptar-se e ganhar a mentalidade competitiva pretendida a tempo do desempenho desportivo não ser prejudicado.

Ao nível dos treinadores, Jorge Jesus deixa-nos uma questão. Existiram de facto mudanças que vieram para ficar, especialmente a nível comportamental, ou poderemos correr aqui um risco de ter um Jesus semelhante ao da 2ª época no Benfica, menos realista e mais desajustada da realidade. Os treinadores do Porto e Sporting têm estado – e bem – muito afastados dos diálogos e aparições públicas e comunicacionais e a questão aqui, é também perceber se nesta nova época desportiva a política comunicacional de ambas as SAD’s será de diminuir tanto a exposição que os treinadores Paulo Fonseca e Leonardo Jardim tiveram ao nível das comunicações e conferências de imprensa, por exemplo.

Uma especial palavra para a tentativa de recuperar algum tempo e terreno perdido no caso do Sp. Braga com um treinador exigente, à estabilidade do Nacional e à contratação deveras interessante do Rio Ave. 

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