Benfica e Porto recorreram aos serviços mínimos dado que vêm aí os jogos da Liga dos Campeões. Jogos esses que podem decidir a continuação ou não na prova milionária. Profilaticamente, ambos os clubes apresentaram segundas escolhas para evitarem possíveis lesões dos titulares e esconderam o jogo às leituras dos adversários europeus.
A iniciativa de lançar os jovens é segundo Jesus «um projeto que o presidente apoia», destacando o trabalho «em sintonia com a equipa B». Espera-se que este projeto futurista se concretize para que o Benfica proximamente alinhe com pelo menos seis jogadores portugueses.
Esta vitória perante o Cinfães nunca esteve em causa. Tal como se esperava, o Benfica venceu sem contestação, marcou só um golo, mas poderia ter marcado mais, perante um opositor motivado, o qual até teve dois momentos possíveis de acabarem em golo.
Paulo Fonseca também apresentou uma equipa que nada tem a ver com a habitual. Só não se compreende o aviso que anteriormente fez aos jogadores «Os atletas que correrem riscos com o Trofense, não encarando a partida de forma séria, estão muito mais próximos de deixar de ser peça fundamental nos jogos seguintes». Este alarme não fez sentido, pois 90 por cento dos jogadores que hoje alinharam não jogam frente ao Zenit.
O Porto defrontou o último da ex-Liga de Honra e não teve dificuldade em vencer o Trofense, que numa prova a eliminar só defendeu e se calhar até ficou muito feliz por perder só por um golo. Claro que o Porto atacou continuamente, dominou, teve mais posse de bola, mas não encontrou o manual das soluções para superar a muralha da Trofa. Perante essa lacuna os adeptos dos dragões não gostaram do que viram.
Hoje, “os tomba gigantes” começam a rarear e até uma equipa de suplentes dos grandes chega para ganhar. As regras da Taça têm de ser alteradas. As equipas secundárias deveriam jogar sempre em casa. Desta forma a prova seria muito mais competitiva e a verdadeira festa da Taça de Portugal aconteceria por esse Portugal fora!
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