Na atualização que se seguiu aos Europeus a judoca ainda manteve a quarta posição na hierarquia, mas as regras de ‘rolling’ – com judocas a perderem os pontos mais antigos - permitiram que Sampaio assumisse hoje a liderança mundial.
O selecionador feminino, que trabalha com Patrícia Sampaio desde a formação, trouxe ao mérito dos resultados da judoca também Igor Sampaio, irmão e treinador da judoca na Sociedade Filarmónica Gualdim Pais.
Antes da final, a portuguesa, que foi bronze olímpico em Paris2024 e que em Europeus já tinha uma medalha de bronze, em 2023, em Montpellier, derrotou a finlandesa Emma Krapu, a russa Slaviana Rylkevich e a francesa Audrey Tcheumeo, todas por ippon.
Antes, a judoca de Tomar, medalha de bronze olímpica em Paris2024, tinha afastado duas adversárias em questão de segundos: a finlandesa Emma Krapu em 57 segundos, e a russa Slaviana Rylkecich em 13.
Desde que alcançou a medalha nos últimos Jogos Olímpicos, a judoca de 25 anos subiu sempre ao pódio dos Grand Slam em que participou, tendo mesmo conquistado o ouro em Paris, no início de fevereiro.
Patrícia Sampaio conquistou o bronze em -78 kg em Paris2024, ao bater a japonesa Rika Takayama por duplo waza-ari, alcançando a 29.ª medalha olímpica do desporto português, a primeira na presente edição dos Jogos, mas o seu irmão não a viu subir ao pódio.
“Isto parece tudo um sonho, e era um sonho”, declarou na zona mista da Arena Champ-de-Mars, em Paris, ainda antes de subir ao pódio, para uma cerimónia emocionada e emocionante.
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