Pinto da Costa está a ser investigado pela CMVM pelo facto de ter comprado ações da sociedade em janeiro e fevereiro.

Segundo avança o Jornal Económico, a compra de títulos que o presidente do clube e da SAD desenvolveu em fevereiro pode ser considerada susceptível de ser considerado abuso de mercado pela Comissão de Mercado de Valores Mobiliários.  Tudo porque a lei impede lei impede os dirigentes de fazerem este tipo de operações trinta dias antes da apresentação de contas. Algo que vai ter lugar, recorde-se, no próximo dia 15 de fevereiro.

O dirigente portista comprou pouco mais de mil ações da SAD por um valor de cerca de 1700 euros.

Em Portugal, está prevista a aplicação de uma coima entre 25 mil euros e os cinco milhões de euros, segundo o Código dos Valores Mobiliários.

Contactado pelo semanário, o regulador do mercado de capitais respondeu que se encontra sujeito a "segredo profissional, pelo que não pode prestar esclarecimentos sobre a sua atuação no âmbito da sua atividade de supervisão de entidades".

A notícia não mereceu, até ao momento, qualquer resposta de atual líder portista, candidato pela 16.ª vez a presidente do FC Porto.