Foi adiado o julgamento de sete dos oito profissionais de saúde acusados de negligência na morte de Diego Maradona. Na passada quinta-feira, um tribunal argentino adiou o julgamento para março de 2025.

O mesmo estava previsto para começar no próximo mês, isto após um primeiro adiamento em maio, estando agora programado para iniciar a 11 de março do próximo ano, isto de acordo com a AFP.

Maradona morreu em novembro de 2020 aos 60 anos enquanto recuperava de uma cirurgia para remover um coágulo sanguíneo no cérebro, após décadas de luta contra os vícios de cocaína e álcool.

A antiga lenda do futebol mundial foi encontrada morta na cama duas semanas após a cirurgia, numa casa alugada em Buenos Aires, onde foi levado após receber alta do hospital. Ficou concluído que Maradona morreu de um ataque cardíaco.

Em 2023, um tribunal argentino informou que o neurocirurgião Leopoldo Luque, a psiquiatra Agustina Cosachov e outros seis, incluindo enfermeiros, seriam julgados no caso, tendo rejeitando um recurso. Uma das enfermeiras, Gisela Dahiana Madrid, pediu para ser julgada por júri separadamente, pelo que o seu julgamento prosseguirá conforme planeado, a 2 de outubro.

A acusação suspeita que os oito profissionais de saúde forneceram tratamento domiciliário "imprudente" e "deficiente" a Maradona.

Um painel de vinte especialistas médicos convocado pelo procurador público da Argentina concluiu em 2021 que Maradona "teria tido maior hipótese de sobrevivência" caso tivesse recebido o tratamento adequado numa instalação médica apropriada.

Os acusados correm o risco de penas de prisão que variam de oito a 25 anos.