Alexandre Mestre classificou hoje como “boas notícias” as medidas anunciadas pelo Governo para o desporto português, com o candidato à presidência do Comité Olímpico de Portugal (COP) a pedir uma ambição sustentada.

“Boas notícias para o desporto. Boas notícias para a dimensão olímpica portuguesa. As medidas anunciadas pelo governo dão expressão a uma renovada ambição na missão e na expressão competitiva do desporto nacional, onde se integram o alto rendimento e a dimensão olímpica”, escreveu, numa mensagem na rede social Facebook.

Na terça-feira, o Governo anunciou que vai investir 65 milhões de euros adicionais no desporto no período 2024-2028, firmando um contrato-programa para o setor com o Comité Olímpico de Portugal (COP) e o Comité Paralímpico de Portugal (CPP).

Na sua mensagem, Mestre salientou a “aposta política na promoção da atividade desportiva, na valorização de estilos de vida saudável”, o “reforço de recursos financeiros, de investimento, colocado ao dispor de quem desenvolve as atividades e as modalidades, orientadas para o bem-estar, para a competição ou para o Alto Rendimento”.

“São boas notícias para os atletas, os técnicos e demais agentes desportivos, mas também para a população em geral. Não temos dúvida que expressões de uma nova ambição sustentada na promoção da atividade física, das modalidades e do esforço do movimento associativo traduzir-se-ão em melhores condições e melhores resultados olímpicos”, considerou.

Contudo, o candidato à presidência do COP refere que “esta ambição tem de ser sustentada”, “com respeito pelos bons exemplos” e “com o contributo fundamental da economia nacional e da sociedade”, considerando que “para colher é preciso semear”.

O Contrato-Programa para Desporto 2024-2028 integra cinco medidas e 14 programas, alinhados com os quatro objetivos do Governo para o setor: aumentar a prática desportiva, promover a igualdade de género, reduzindo a diferença entre homens e mulheres, aproximar Portugal do que são as boas práticas europeias e diminuir o nível de excesso de peso e obesidade.

O contrato estipula que 29,2 % do investimento será feito em 2025, 32,3 % em 2026, 19,2 % em 2027, com 19,3 % das verbas a serem aplicadas no ano olímpico de Los Angeles2028, com a supervisão do mesmo a ser feita por uma “Estrutura de Acompanhamento”.