Agustín Lozano, presidente da federação peruana de futebol desde 2018, foi detido por um alegado caso de corrupção. Agora, caso venha a ser provado o crime, incorre numa pena até 20 anos de prisão.

O dirigente foi levado pela polícia peruana esta quinta-feira, por suspeitas de vários crimes, entre eles fraude, corrupção e um possível branqueamento de capitais. Além disso, o Ministério Público acusou Lozano de favorecimento a alguns clubes peruanos e revenda de alguns bilhetes e viagens para o Mundial do Qatar 2022.

Como se tudo isto não fosse mau o suficiente, o presidente do Sporting Cristal, Joel Raffo, também foi detido no âmbito do caso que ficou conhecido como 'Los Galácticos'. De acordo com a imprensa local, esta investigação teve início há ano e meio, sendo que a ordem judicial prevê a prisão de 12 pessoas.

Agustín Lozano enfrenta ainda acusações por ter distribuído, indevidamente, 8,3 milhões de sóis peruanos (moeda do país), que seria equivalente a 2.05 milhões de euros. O Deportivo Llacuabamba e FC Carlos Stein, equipas da segunda divisão do Peru, serão dois dos emblemas beneficiados por estes alegados crimes.