Villas-Boas continua a percorrer o país, procurando agregar o maior número de apoiantes, se possível votantes, para as próximas eleições.

Para o antigo treinador portista, os sócios devem desempenhar um papel mais relevante dentro do clube, algo que no seu entender não tem acontecido.

"Esta campanha em Lisboa é um sinal de vitalidade. O FC Porto é um clube nacional que tem de continuar a crescer a esse nível, do ponto de vista do associativismo, da sua relação com os sócios. Seja no continente ou nas ilhas, há um sentimento de cada vez maior distância dos associados. Os sócios não servem só para pagar quotas e bater palmas. Temos de os ter bem mais próximos do FC Porto."

Confrontando, novamente, com as declarações de Pinto da Costa, que associou os erros de arbitragem ao surgimento da sua candidtaura, Villas-Boas preferiu não atribuir grande relevância ao sucedido. "Não vou aumentar essa polémica infeliz, tal como as próprias declarações", não deixando de lamentar a atuação dos juízes no jogo com o Estoril.

"Infelizmente, o fim de semana ficou marcado por erros claros de arbitragem e é bom que as instituições se saibam posicionar e respeitar os clubes envolvidos", disse AVB, que rejeitou a ideia de que a sua candidatura sai beneficiada com mais uma derrota da equipa azul e branca.

"Estar em 3.º a uma larga distância dos dois primeiros não é motivo de celebrações", garantiu André Villas-Boas, agora frequentemente tratado por 'Luís André' pelo líder portista.

"Até é curioso. Eu tenho um bom nome à portuguesa e não tenho problemas nenhuns com isso. O presidente acabou por torná-lo jocoso. Quando eu ganhei 4 títulos num ano no FC Porto não me tratava por Luís André, de certeza. Era pelo nome pelo qual era mais conhecido. De todas as formas, tendo em conta o boletim de voto, fez-nos um favor enorme", desvalorizou o antigo treinador dos dragões, presente no 'Monsanto Secret Spot', num encontro marcado pela apresentação do conceito para a academia de formação que pretende implementar no FC Porto.