A França de 2018 não tem um camisola 10 clássico como Zidane, o líder daquela seleção de 1998, mas em compensação ganhou um novo talento para os próximos anos e mundiais.
Desta vez não houve festa no Alzirão, tradicional parque da Tijuca, na zona norte do Rio de Janeiro. O ‘chopp’ (versão brasileira da imperial) estava mais amargo nos bares de São Paulo.
Quem acompanha futebol há muitos anos, ou nem há tantos anos assim, pelo menos nas últimas duas décadas, nota que o futebol de seleções ‘burocratizou-se’.
Após o iraniano Alireza Faghani apitar o final do jogo no Estádio Spartak, em Moscovo, enfim os brasileiros puderam respirar, momentaneamente aliviados, a classificação para os oitavos de final.
O Clube de Regatas Vasco da Gama, com sede na freguesia de São Januário, localizado na zona norte da cidade do Rio de Janeiro, é um dos mais tradicionais clubes cariocas e do futebol brasileiro.
Poucos imaginariam que um jovem franzino, que driblava quem estava a sua frente nas quadras de futsal de São Vicente, alcançaria o status de futebolista mais caro de sempre.
Quando, no domingo passado, César Ramos apitou para o pontapé de saída na Arena Rostov, um gigantesco país e os seus mais de 200 milhões de habitantes tiveram uma leve amnésia.
Pensava que só poderia haver um Ronaldo no futebol. Mas o Ronaldo português foi além e fez jus ao peso do nome, seguindo a dinastia dos Ronaldos, talvez a mais nobre do futebol.
O percurso de Scolari pelas seleções brasileira e portuguesa é icónico, e para o bem do meu coração futebolístico, prefiro não guardar nenhuma imagem daquele 4 de julho de 2004.
Como brasileiro, e também jornalista, é um imenso desafio tentar explicar o efeito que um Mundial de futebol tem sobre os latino-americanos, em particular sobre os habitantes da terra de Pelé.
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