Começou no dia 15 de fevereiro e está previsto acabar no próximo domingo, dia 27, a edição do IEM Katowice de CS: GO. A organização do Intel Extreme Masters já disse na sua conta no Twitter que o torneio vai continuar, apesar da invasão da Rússia à Ucrânia que o mundo está a assistir desde esta quinta-feira. “Estamos a monitorizar de forma próxima a situação na Ucrânia. A nossa prioridade atual é suportar os jogadores, o talento e os elementos do staff que podem ser afetados. Os torneios de CS: GO e Starcraft 2 vão continuar como planeado”, disse a organização.
As questões geopolíticas estão a ter algumas repercussões na comunidade de eSports. O torneio de Katowice, na Polónia, tem a participação de pelo menos quatro equipas com jogadores de origem russa ou/e ucraniana em CS: GO: Gambit Esports, Natus Vincere, G2 Esports and Virtus.pro.
No caso da Na-Vi, a melhor equipa atual de CS: GO é composta por três jogadores da Rússia, dois da Ucrânia e o treinador também é ucraniano. A equipa, que tem o seu quartel-general em Kyiv, disse que o objetivo era tentar manter a tranquilidade e tomar conta de si, dos seus entes próximos e daqueles que precisam de ajuda.
Mas há mais equipas a manifestarem preocupações. As equipas brasileiras Imperial e MiBR estavam na Polónia e anunciaram o regresso prematuro ao Brasil, por preocupações de segurança. A Imperial estava a participar num bootcamp em Varsóvia, no Kinguin Esports Personance Center, que fica a pouco mais de 700 quilómetros de Kiev, a capital da Ucrânia. A MiBR disse no seu Twitter que devido ao conflito estava a regressar mais cedo ao Brasil.
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