Antigos integrantes da seleção angolana de futebol manifestaram-se consternados com a morte, por doença, do ex-jogador do 1º de Maio de Benguela Zandú João.

Em declarações à Angop, Maluka Joseph, que também se notabilizou na célebre equipa benguelense e nos Palancas Negras, desolado, considerou perda irreparável o desaparecimento físico do ex-companheiro.

«Sentimo-nos bastante tristes e consternados com a morte do companheiro Zandú, que em vários momentos partilhamos as dificuldades e os êxitos, principalmente no futebol», disse.

Posição idêntica foi expressa por André Nzuzi, que além de realçar as qualidades e feitos do falecido, afirmou que as atuais gerações deverão inspirar-se nos exemplos de dedicação, empenho, humildade e desportivismo deixado pelo atleta.               

Falecido terça-feira, por doença prolongada, num dos hospitais de Luanda, o cortejo fúnebre do ex-médio central do 1º de Maio de Benguela parte da sua residência no bairro da Mabor, município do Cazenga, onde se realiza cerimónia religiosa, seguindo   sábado, às 14h00, ao cemitério do Catorze.  

O ex-futebolista iniciou a carreira no Clube Babete Yakino, da República Democrática do Congo, na década de 1970. Regressou ao país em 1982, ingressando na equipa do Progresso Associação Sambizanga.

Depois de representar o Progresso por uma temporada, Zandú João transferiu-se para o  1º de Maio de Benguela, que em quatro anos conquistou dois campeonatos nacionais de futebol da primeira divisão (Girabola), em 1983 e 1985, bem como igual feito na Taça de Angola.                       

De 58 anos de idade, Zandú João deixa cinco filhos. Nasceu no município de Maquela do Zombo, província do Uije.