Em comunicado, a AF Porto dá conta deste apoio e mobilização, criando uma página na Internet para que qualquer pessoa possa entregar donativos à UNICEF Portugal e melhorar as condições das crianças afetadas pela guerra em solo ucraniano.
Segundo aquele organismo, o repto é a toda a comunidade que é abrangida pela maior associação de futebol do país, a englobar uma população que ronda os 1,8 milhões de portugueses.
A instituição está ainda em contacto com os clubes afiliados para que possam juntar-se à causa e partilhar o mesmo apelo.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades. As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de um milhão de refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia, entre outros países.
O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou a “operação militar especial” na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional, e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.
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