Carlos Queiroz concedeu uma entrevista ao jornal espanhol AS, onde acabou por abordar vários temas, como a carreira e ainda a questão João Félix.

"126 milhões de euros de Félix. Bem, isso tem a ver com o mercado, que hoje é um mundo à parte. Nós, treinadores, graças a Deus, estamos fora do mercado. Tem a ver com a dimensão dos economistas, da gestão. Se se paga 127, 17 ou 38, isso é uma questão para os economistas e para os gestores decidirem. Acho que o João, que é um excelente jogador, um jogador fantástico, só precisa, se calhar como o Mbappé, de encontrar o seu melhor lugar", disse.

Sobre Ronaldo, jogador que orientou na seleção nacional, entre 2008 e 2010, fala de um competidor nato. "Isso é típico de um bom jogador. Este tipo de jogadores, em qualquer parte do jogo, mesmo que seja num desporto diferente, têm enormes desafios. É exatamente isso que os faz e os mantém vivos. Não é pelo dinheiro, não é pelos troféus. É por si próprio. É uma competição contra si próprio. Para ele, marcar um golo é absolutamente normal. São grandes estrelas e tornam tudo normal quando não o é."

Sobre os dois títulos campeão mundial sub-2o referiu "foram os momentos mais marcantes e de maior orgulho da carreira."

Já em relação ao término, Carlos Queiroz deixa em aberto essa possibilidade. "Ainda não me decidi. Certamente que o atrativo do campo e do jogo se mantém. Veremos, a partir de outubro. Tenho tido o privilégio e a sorte de o telefone ter sempre tocado. Talvez em outubro tome uma decisão", disse.