O Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) registou 882 candidatos a árbitros na primeira edição da campanha “Faz parte do jogo, vem arbitrar”, em 2023/24, que vai voltar a lançar, confirmou hoje o organismo.
“O êxito da campanha ‘Faz parte do jogo, vem arbitrar’ é um reflexo do empenho que temos investido na valorização da arbitragem em Portugal. Nos últimos anos, não apenas ampliámos os recursos e ferramentas disponíveis para apoiar os árbitros, mas também fortalecemos o processo de recrutamento, que agora se mostra mais robusto do que nunca”, afirmou o presidente do CA da FPF, em declarações à agência Lusa.
José Fontelas Gomes aludia ao relançamento da campanha de angariação de árbitros de futebol, futsal e futebol de praia, cuja primeira edição, lançada em 23 de novembro de 2023, recebeu 882 candidatos, dos quais 388 cumpriram a formação e prosseguem na arbitragem, enquanto os restantes 494 estão a voltar a ser sondados para frequentarem o curso.
“É gratificante ver um aumento contínuo no número de novas inscrições, tanto entre os árbitros homens como entre as mulheres. A campanha “Faz parte do jogo, vem arbitrar” é, portanto, uma parte essencial da estratégia do CA em articulação e com o inestimável apoio das associações distritais para garantir uma base mais alargada que permita dar resposta aos desafios e melhorar a qualidade da arbitragem em Portugal. Acredito que esta nova etapa trará ainda mais candidatos apaixonados pelo futebol e pela arbitragem”, rematou Fontelas Gomes.
O CA da FPF calculava um défice de cerca de mil árbitros nas modalidades tuteladas pela FPF em 2023/24, época em que registou o maior número de 'juízes' de sempre (5.521), fruto também do aumento dos cursos (50 em cada ano).
“Estamos satisfeitos com o crescimento da arbitragem, mas naturalmente queremos mais e trabalhamos nesse sentido. O aumento no número de árbitros e a maior participação nos cursos demonstram que estamos no caminho certo. A formação contínua e a inclusão de mais mulheres na arbitragem são prioridades para nós, pois acreditamos que a diversidade traz benefícios para todo o sistema. Faremos de tudo para que essa tendência positiva continue nos próximos anos, garantindo a qualidade e a competitividade da arbitragem no futebol”, concluiu.
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