O movimento “Sem Adeptos não há Futebol” criticou hoje as “incoerências da ditadura sanitária”, considerando que as políticas da tutela estão a ter “consequências muito graves” nos adeptos e na indústria ligada à modalidade.
“A sequência de medidas avulsas, não planeadas, a que temos assistido, lança o caos nas competições profissionais, amadoras e na formação”, aponta o movimento.
Como exemplo, as “27.500 pessoas na Fórmula 1” em Portimão antes de outras competições desportivas serem adiadas “no fim de semana seguinte”, enquanto os estádios de futebol “continuam vazios”.
O movimento diz estar “preocupado” com o que classifica de “decisões erráticas e falta de coerência das medidas sanitárias”, elucidando, por exemplo, com a situação de haver adeptos no jogo do Benfica na Liga Europa na quinta-feira, seguida da ausência dos mesmos nos jogos deste fim de semana.
“Defendemos a segurança e a saúde dos adeptos em primeiro lugar, mas isso nada tem a ver com permanentes decisões incongruentes que discriminam pessoas, clubes, indústrias inteiras face a outras, sem critério e não obedecendo a qualquer lógica plausível”, reforçam.
O Manifesto do Movimento, disponível nas redes sociais, foi subscrito, entre muitos outros, pelo presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, Pedro Proença, pelos treinadores Sérgio Conceição e Jorge Jesus e pelos ex-futebolistas Futre, Deco, Nuno Gomes, Fernando Couto e Abel Xavier.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 45,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 2.468 pessoas dos 137.272 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
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