Com quatro novidades no onze – Sapunaru, Maicon, Souza e Rodriguez -, o FC Porto começou a vincar desde cedo a sua qualidade e podia ter marcado logo aos 5’, por Hulk, mas o guardião M’Bolhi fez a primeira de várias defesas providenciais.
Autoritário e sólido, o FC Porto controlou toda a primeira parte, sem precisar de criar muitas ocasiões de golo. Aliás, o tento surgiu na primeira oportunidade flagrande, com Falcao a não desperdiçar uma assistência sublime de Hulk. O colombiano arranca no limite do fora-de-jogo e desvia de forma certeira e subtil. Estavam decorridos 16’ e o jogo parecia querer dizer que o vencedor já estava encontrado.
O CSKA Sófia tentou esboçar uma reacção, mas foi sempre incipiente nos primeiros 45 minutos, não conseguindo desarmar a máquina bem oleada de Villas-Boas, que mostrou sempre estar muito segura de si, independentemente das várias mudanças no onze.
Ao cair do pano sobre a primeira parte, os dragões estiveram perto do golo por três vezes (Hulk, Falcao e Rodriguez), mas tanto desperdício veio a causar alguns calafrios no segundo tempo.
Depois de um bom ensaio em jeito de Falcao (48’), com a bola a rasar o poste, o FC Porto tirou o pé do acelerador e somou algumas desconcentrações que podiam ter deitado tudo a perder num jogo que estava totalmente sob o seu controlo.
O CSKA quase marcou aos 51’, 70’ e 73’, sempre através de cabeceamentos de Platini, Trecharichi e Sheridan, que eram sinónimo da maior propensão ofensiva dos búlgaros, aproveitando o menor fulgor neste período. Curiosamente, isso coincidiu com as saídas de Hulk e Falcao, com o ritmo portista a baixar um pouco.
Todavia, o FC Porto acordou a tempo de não se deixar surpreender e ‘abafou’ a reacção do CSKA com nova atitude pressionante, onde se destacaram as actuações de João Moutinho, Souza e Rodriguez.
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