O videoárbitro fez a sua estreia em Inglaterra na última segunda-feira, no jogo dos 32 avos de final da Taça entre o Brighton e o Crystal Palace. Esta quarta-feira voltou a ser usado no encontro entre Chelsea e Arsenal, da primeira mão das meias-finais da Taça da Liga.

Nesse sentido, Mike Riley, diretor dos árbitros profissionais ingleses, mostrou-se satisfeito com a ´performance’ do VAR nestes dois jogos.

“Correu tudo muito bem nestes dois primeiros jogos”, começou por dizer Riley à BBC Radio 5.

Esta quarta-feira, o árbitro Martin Atkinson chegou a consultar o videoárbitro Neil Swarbrick sobre dois pedidos de grande penalidade – uma para cada equipa – mas nenhuma decisão foi alterada.

"Tivemos oportunidade de usar o VAR de forma eficiente e conseguimos tomar decisões corretas. A ideia é que haja o mínimo de interferência no jogo, mas que as decisões certas possam ter um impacto máximo”, explicou.

Nesse sentido, refere Riley, algumas decisões levaram o seu tempo a serem tomadas. "Normalmente o VAR leva entre 30 a 40 segundos para analisar um lance. O que aconteceu (1 minuto e 25 segundos) é um pouco mais moroso do que fizemos nos treinos. Estamos no início do processo e é preciso um tempo de adaptação. Quanto mais vezes utilizarmos o VAR, menos tempo levaremos a analisar os lances e menos impacto isso terá no jogo”, explicou.