O antigo presidente do FC Barcelona Sandro Rosell negou hoje em tribunal ter ocultado quaisquer comissões relativas a direitos audiovisuais de jogos particulares da seleção brasileira, que, segundo a acusação, terão sido desviados para paraísos fiscais.
Rossel está a ser julgado juntamente com a mulher, Marta Pineda, o seu sócio Joan Besolí, um amigo libanês e dois presumíveis testas-de-ferro.
O antigo presidente do ‘barça’ incorre em 11 anos de prisão, por branqueamento de capitais e associação criminosa.
De acordo com a acusação, Rosell, presidente do FC Barcelona entre 2010 e 2014, terá ocultado em paraísos fiscais cerca de 20 milhões de euros, em proveitos obtidos com comissões ilegais nos direitos de transmissão de 24 jogos da seleção brasileira, e outros cinco milhões de um contrato de patrocínio com a Nike.
No final da sessão de hoje, a juíza indicou que na quarta-feira comunicará a decisão sobre um pedido de libertação do antigo presidente do FC Barcelona, detido preventivamente desde maio de 2017.
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