Uma investigação da Federação Inglesa de Futebol (FA) concluiu que o ex-selecionador de futebol feminino Mark Sampson dirigiu comentários racistas a algumas jogadoras, anunciou hoje o organismo, que emitiu um pedido público de desculpa às internacionais atingidas.

Sampson, que foi despedido no mês passado devido a uma situação semelhante quando desempenhava outras funções, tinha sido ilibado de qualquer comportamento impróprio numa investigação anterior, antes de terem surgido novas provas relativas à conduta do treinador em relação às futebolistas Eni Aluko e Drew Spence.

“Concluí que, em duas ocasiões distintas, MS [Mark Sampson] efetuou tentativas irrefletidas de fazer humor, as quais, à luz da lei, foram discriminatórias com base na raça”, indicou a advogada Katharine Newton, em relatório tornado público momentos antes de uma audiência sobre o caso.

O presidente da FA, Martin Glenn, pediu desculpa às duas jogadoras, ainda que Aluko tenha acusado o responsável máximo federativo de ter “roçado a chantagem”, quando ameaçou reter pagamentos, a menos que a internacional inglesa declarasse publicamente que a federação não é uma organização racista.

Mark Sampson foi selecionador de Inglaterra no Campeonato da Europa de 2017, tendo sido responsável pela eliminação da seleção portuguesa na primeira fase do torneio, ao vencer por 2-1, na terceira e última jornada do Grupo D.

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