O argentino Lionel Messi, que conduziu a Argentina ao título mundial e foi hoje eleito pela sétima vez o futebolista do ano da FIFA, realçou que concretizou um sonho no Mundial2022 e que este foi o troféu mais importante que conquistou.

"É uma honra voltar a estar nesta gala, e ser o vencedor. Este ano foi uma loucura para mim. Consegui atingir o meu sonho, depois de tanto lutar, de tanto insistir. No final, chegou e é o mais lindo que aconteceu na minha carreira. É um sonho para qualquer jogador e muito poucos o conseguem. Graças a Deus, consegui", afirmou o astro sul-americano durante a cerimónia de entrega dos prémios The Best, em Paris.

Messi fez questão de deixar palavras de reconhecimento aos franceses Karim Benzema e Kylian Mbappé, os adversários na corrida ao prémio de melhor do mundo, bem como aos seus companheiros e técnicos da seleção e do Paris Saint-Germain (PSG).

"Agradeço ainda à minha família e ao povo argentino por ter vivido como viveu este momento tão especial, que vai ficar toda a vida como uma recordação nossa", rematou o atleta.

Messi, de 35 anos, já tinha arrebatado o prémio em 2009, 2010, 2011, 2012, 2015 e 2019 - de 2010 a 2015, o prémio foi uma eleição conjunta entre a FIFA e a France Football (FIFA Ballon d’or) –, e juntou novo ‘The Best’ a sete triunfos na ‘Bola de Ouro’.

No ‘ranking’ do prémio da FIFA, Messi passou a contar mais dois troféus do que o português Cristiano Ronaldo, que ganhou em cinco ocasiões (2008, 2013, 2014, 2016, 2016/17).

Em 2022, o argentino conquistou o Mundial, o único grande troféu que lhe faltava, e ainda a Finalíssima, pela Argentina, e o campeonato e a Supertaça de França, pelo Paris Saint-Germain, acumulando 35 golos e 31 assistências, em 51 jogos, saldados com 38 vitórias, nove empates e quatro derrotas.